Tratamentos

Incontinência urinária
A incontinência urinária é definida como a perda involuntária de urina, e pode ser classificada como de urgência, de esforço, ou mista. A incontinência urinária de urgência é a perda de urina que incapacita o indivíduo a chegar até o banheiro no momento em que surge a vontade de urinar. A incontinência urinária de esforço é a perda de urina em momentos de aumento da pressão intra-abdominal, como ao tossir, espirrar, carregar um peso, correr, etc. A incontinência urinária mista é a presença dos dois tipos anteriores em um mesmo caso.
Essa disfunção, apesar de muito comum, não é normal e não deve ser ignorada. Fatores como idade, partos, cirurgias pélvicas prévias e peso elevado podem predispor essa condição. O tratamento depende de uma avaliação individualizada da musculatura pélvica seguida por treinamento desses músculos, para fortalecimento e aumento da consciência corporal. Para àquelas que não conseguirem realizar a contração dos músculos do assoalho pélvico, temos como opção a eletroterapia, que pode ser intracavitária, auxiliando na contração, ou no nervo tibial, que inerva a bexiga, auxiliando na estimulação dessa musculatura.
Caso você se identifique com os sintomas da incontinência urinária, não se acostume! Agende uma avaliação para iniciarmos o tratamento e recupere sua qualidade de vida.
The knack: Manobra que consiste em contrair a musculatura pélvica antes de realizar algum esforço, ou no momento em que surge a vontade de urinar, para que o indivíduo seja capaz de conter a urina até alcançar o banheiro. É uma estratégia útil para reduzir as perdas involuntárias de urina, mas a contração deve ser realizada de maneira correta para não gerar um efeito rebote. Agende uma avaliação para verificar se sua contração está adequada!

Incontinência fecal
A incontinência fecal é uma disfunção da musculatura pélvica causada pelo enfraquecimento e descoordenação dessa musculatura, que geram perda involuntária de fezes e flatulências. Pode ocorrer em decorrência de fístulas, lacerações, cirurgias pélvicas prévias, partos, idade e peso elevado. Essa condição, que reduz grandemente a qualidade de vida e atrapalha as atividades de vida diária, normalmente causa maior desconforto e maior procura por tratamento. O tratamento fisioterapêutico consiste na avaliação individualizada para traçar os objetivos, seguido por treinamento da musculatura pélvica. Para àquelas que não forem capazes de contrair a musculatura devido à fraqueza extrema, existe, também a possibilidade do tratamento por eletroestimulação.
Caso você se identifique com esses sintomas, agende uma avaliação para iniciarmos o tratamento, antes de recorrer para uma cirurgia, que pode acarretar outras disfunções.

Prolapso dos órgãos pélvicos
Uma das funções da musculatura pélvica é a sustentação dos órgãos pélvicos, que são: a bexiga, o reto e o útero. Caso essa musculatura esteja enfraquecida ou flácida, os órgãos pélvicos perdem sua sustentação, e descem, causando a sensação de peso na vagina. Essa disfunção pode acarretar diversos outros problemas, como infecções, incontinências e, em casos muito graves, a saída do órgão pelo canal vaginal.
Essa condição, conhecida como “bexiga caída”, pode acontecer com qualquer um dos órgãos pélvicos, ou seja, pode ser a bexiga o órgão a descer, como também pode ser o reto, o útero, ou a parede vaginal. Em casos mais leves, é relatado uma sensação de incômodo, e o que muitas pessoas não imaginam é que essa disfunção só tende a piorar se não for tratada adequadamente. O tratamento ouro é a fisioterapia e consiste em uma avaliação individualizada e treinamento da musculatura pélvica, podendo também contar com a ajuda de recursos como a eletroestimulação. Em casos muito avançados, o único tratamento é a cirurgia, que deve ser seguida por um tratamento e acompanhamento fisioterapêutico, para que não haja complicações pélvicas ou recidivas.
Se você tem a sensação de peso na vagina, ou algum sintoma de prolapso, agende seu horário para fazermos uma avaliação.

Disfunções sexuais
As disfunções sexuais que podem ser tratadas pela fisioterapia são: dor durante a relação sexual, vaginismo, anorgasmia e disfunção da lubrificação.
– Dispareunia é a dor durante a relação sexual, que pode ser causada por tensão muscular pélvica, pontos gatilhos ou até mesmo incapacidade de relaxamento da musculatura pélvica. Para que a causa da dor seja encontrada, é necessária uma avaliação individualizada. Uma vez identificada a causa, o tratamento se inicia, podendo abranger o treinamento da musculatura pélvica, massagem perineal e manobras de relaxamento dos músculos do assoalho pélvico. O tratamento pode e deve seguir de forma multidisciplinar, com o auxílio de um psicoterapeuta, em casos de necessidade.
– Vaginismo é uma condição em que a musculatura se tensiona no momento da relação sexual, podendo causar dor e lacerações. O tratamento consiste em uma avaliação adequada, massagem perineal, recursos de alívio da dor e relaxamento da musculatura pélvica, e, em alguns casos, treinamento dos músculos do assoalho pélvico. O tratamento pode e deve seguir de forma multidisciplinar, com o auxílio de um psicoterapeuta, em casos de necessidade.
– Anorgasmia é a incapacidade de atingir o orgasmo. A causa pode ser múltipla, mas a fisioterapia pode auxiliar a mulher a alcançar o orgasmo com o treinamento da musculatura pélvica, visto que a contração desses músculos estimula e aumenta a sensibilidade e o prazer feminino. Essa prática pode ser realizada antes e durante uma relação sexual, após um período de treinamento com um fisioterapeuta.
– Disfunção da lubrificação também pode ser causada por diversos motivos, como menopausa, pós-gestação, tratamentos contra o câncer e algumas cirurgias. A falta de estimulação, ou estimulação incorreta do desejo sexual feminino pode ser outro motivo. Um fisioterapeuta é apto para instruir e ajudar o casal a estimular de maneira correta para que haja um aumento da lubrificação feminina. Além disso, o treinamento da musculatura pélvica auxilia na lubrificação, visto que ao contrair a musculatura, as glândulas responsáveis pela lubrificação ficam mais estimuladas. A falta de lubrificação tem diversas implicações, podendo gerar lacerações, dor e até aumentar a possibilidade de contrair infecções sexualmente transmissíveis. Um recurso para ser usado nesses casos é o gel lubrificante a base de água.
Muitas mulheres acreditam que essas disfunções são “normais” ou que não possuem tratamento, mas isso não é verdade. A fisioterapia pode te ajudar a ter uma vida sexual saudável e prazerosa. Agende sua consulta.

Preparação para o parto
As taxas de parto normal vêm crescendo devido aos diversos benefícios para a mãe e para o bebê. O parto por cesariana, apesar de muito importante em casos selecionados, pode causar riscos para a saúde materna e neonatal, enquanto as complicações do parto vaginal giram em torno do assoalho pélvico. Para isso, a fisioterapia é essencial, visto que pode prevenir e evitar algumas dessas disfunções.
A laceração perineal possui uma alta prevalência no parto normal, podendo ser de diversos graus. A laceração pode causar dor e, mais tarde, ocasionar outras disfunções da musculatura pélvica, como incontinência urinária ou fecal. A massagem perineal durante o pré-natal pode reduzir as taxas de lacerações de graus elevados, reduzindo, também, os riscos de desenvolvimento de disfunções.
Além disso, o treinamento da musculatura pélvica durante o pré-natal pode reduzir o tempo do trabalho de parto, e a força e consciência corporal decorrentes do treinamento auxiliam nos momentos ativos do parto, facilitando a saída do bebê.
A fisioterapia atua, também, durante o parto, com medidas não farmacológicas para alívio da dor, além de informar a gestante sobre posições para o parto, estratégias para redução de dor, episiotomia, medidas para redução da prevalência de complicações.
No pós-parto, em casos de laceração, incontinência urinária ou fecal, prolapsos ou disfunções sexuais, o tratamento fisioterapêutico é de extrema importância

Pilates
O pilates é um tipo de exercício físico, que pode ser também um tipo de terapia física. Ministrado por profissionais da fisioterapia ou educação física, o pilates tem diversos benefícios para a saúde corporal, atingindo importantes objetivos fisioterapêuticos.
Com os princípios de respiração, centralização, concentração, controle, precisão e fluidez, o pilates auxilia na postura, mobilidade, flexibilidade, força, e respiração, além de melhorar dores crônicas e agudas, previnir lesões e melhorar o desempenho físico de homens e mulheres de todas as idades.
Além disso, o pilates tem uma grande importância no pré-natal, ajudando a preparar o corpo da mulher para o desenvolvimento da gestação, parto e pós-parto.
Entre em contato e agende sua aula experimental sem custo!
Dra. Caroline Soares de Paula
Fisioterapeuta graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
CREFITO-3/ 384144-F
Formação em fisioterapia e pilates, com foco na área de fisioterapia em saúde da mulher. Minha missão é ajudar minhas pacientes a recuperarem a autoconfiança, o bem-estar e a qualidade de vida por meio de uma boa relação com seu corpo, acolhimento e tratamentos humanizados e individualizados.

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